Muita gente me procura em busca de uma fórmula para aumentar os juros que recebem em suas aplicações financeiras.
E isso, vou ser sincero, é relativamente fácil de conseguir, considerando a média de rentabilidade do mercado brasileiro.
Nós temos os maiores juros do mundo, mas é fato que os bancos comerciais ou os grandes bancos de varejo, por exemplo, não remuneram o investidor considerando o seu potencial real.
Nesse cenário, sempre digo que, a partir de R$ 10 mil, já é possível almejar novos horizontes.
Tenho investidores com reservas a partir de R$ 100 mil que conseguem excelentes margens.
Outros, com alguns milhões, podem conseguir ainda mais, porém dentro de estruturas mais organizadas.
O ponto é, se o indivíduo está recebendo em seu banco comercial de 0,78% a 0,81% ao mês de remuneração, com R$ 50 ou R$ 100 mil já é possível obter em um banco de investimentos cerca de 1% ao mês.
Obviamente, que existem parâmetros para isso, não é só estalar os dedos.
O cliente tem que aceitar algumas condições para que isso aconteça, porém são condições totalmente razoáveis, com destaque ao baixo risco.
Só que repare: estamos saindo de 0,80% para 1% ao mês, ou seja, 0,2% a mais na conta é um ganho bastante relevante, principalmente se consideramos um investimento de longo prazo.
No entanto, se você busca um enriquecimento mais rápido, a disciplina média vai fazer uma diferença maior na sua vida financeira do que um juro alto.
Mas como funciona isso?
Quando você vai comprar alguma coisa, se pergunte: eu preciso disso?
Deixar para o dia seguinte e, eventualmente, desistir daquela aquisição, representa que esse recurso permaneceu no bolso e pode ser investido.
Quando vamos comprar um móvel para a sua casa, um sofá, por exemplo, cama, colchão, enfim, qualquer item, e conquistamos um bom desconto, pense que agora há mais recurso para a formação de um fundo para a tão almejada poupança.
Algo que as pessoas questionam quando eu falo é que a Bolsa de Valores, por exemplo, pode não ter risco algum, se você olhar para o planejamento financeiro de forma global.
Por exemplo, se uma pessoa toma 10 cervejas por final de semana e passa a tomar 8, considerando que cada cerveja custa mais ou menos R$ 5, ela está deixando de gastar R$ 10 por ida ao bar.
Que tal investir esses R$ 10 na bolsa?
Ok, se esses R$ 10 vão para o mercado de ações e o indivíduo aposta em uma empresa que amanhã vira pó, por exemplo, ele perdeu os R$ 10?
Sim, só que quando ele consumiu lá a nona ou a décima cerveja, ele também teria perdido os mesmos R$ 10. Teria virado esgoto em questão de horas aquelas duas cervejas.
Portanto, você pode falar “pelo menos ele consumiu” e tal, mas do ponto de vista do planejamento financeiro, do orçamento pessoal, o destino foi o mesmo.
Ele deixou de ter aquele dinheiro e no outro caso ele teve uma coisa por um período muito pequeno, que também deixou de existir.
Portanto, ao ter uma disciplina média, sabendo sempre com o que vai gastar e ao negociar bem o seu consumo, como trocar um lazer caro por um mais barato, mas que te traga a mesma satisfação, é possível salvar bastante dinheiro e ter imediatamente mais disponibilidade para tudo aquilo que hoje faz falta, inclusive fazer investimentos mais turbinados.
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